segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não podemos reclamar

Hj eu estava olhando meus e-mails e cliquei em um que parecia interessante. Tratava-se de um e-mail recomendando um vídeo do Youtube, cliquei no endereço e fui verificar do que tratava o filme, fiquei tocado por ele. O vídeo mostrava um rapaz que tinha paralisia cerebral, o pai resolver dar uma alegria para ele e levou-o para competir em uma prova de Ironman junto com ele. É lindo ver a felicidade do rapaz com aquele momento, uma verdeira prova de amor do pai pelo filho, muito tocante mesmo. Depois de ver o vídeo eu pensei: Será que nós não reclamamos demais da vida? Tudo bem que as vezes nós somos injustiçados e sofremos com a maldade de algumas pessoas, mas nós reclamamos sem pensar que existem pessoas que têm muito mais motivos para reclamar e não o fazem. Pessoas que nasceram com deficiências, que desejam ser "perfeitos", desejam ter uma perna de verdade ou um braço perfeito ou curar qualquer outra deficiência que tenha, mas estar vivo para eles é uma dádiva maior, mesmo que Deus não tenha feito eles por inteiro. Em um dado acidente uma professora perdeu alguns membros, ela tinha tantos motivos pra reclamar, mas não o fez, pois no mesmo acidente um rapaz morreu. Então pensem: Não estamos reclamando demais das nossas vida? Elas realmente são tão ruins assim?

http://www.youtube.com/watch?v=ryCTIigaloQ - Esse é o link para o vídeo no Youtube.

terça-feira, 17 de junho de 2008

NOVA FASE

Desfruto de um momento da vida deveras indizível. Me contradigo a todo o tempo e me parto em pedaços quando tento me remontar. Talvez estar inteira não seja mesmo o que eu quero, caso contrário, não seria ambígua com tanto gosto. Me parece insano o modo como as coisas rumam, visto que fogem ao meu controle tomando de mim também a sanidade. Serena como nunca fui, observo apenas as ondas que batem na areia e o modo como a arrastam dentro de si para o mar e, confesso, me sinto como tal. Não posso conter todas as partes que o mundo me leva e as deixo apenas tornarem-se cicatrizes memoriais. Nos olhos ao redor eu vejo o total desentendimento de minhas palavras e sendo assim, quase parecem vãs. Quase parecem. Decerto são inúteis, considerando seu objetivo incompleto, mas nunca vãs. Acho graça de certas coisas, nessa fase, tomei gosto por analises. Coloco-me então a analisar: Muitas coisas acontecem, muitas pessoas passam, coisas se movem e retornam, mas qual é a diferença no fim? Eu ainda sou a mesma e a mesma que eu sou tenta incessantemente mudar o mesmo que me cerca. E me perguntas o que eu penso agora, como se esquecesse que o não mais o faço desde que deixei de viver e, pra sempre, me programei.

domingo, 1 de junho de 2008

EU

O que me fortalece:
Esperança no olhar.

O que me entristece:
A orfandade da juventude.

O que me emociona:
Uma conquista difícil.

O que me incomoda:
Os gritos de espíritos vazios.

O que me faz refletir:
A verdade.

O que me amedronta:
A dúvida.

O que me consola:
Sentir a presença de um Pai celeste.

O que me perturba:
A morte.

A maior dor:
Não possuir o que se ama.

O que me deixa feliz:
Amor gratuito.