sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O que comemorar no natal?

Nesta noite de natal me fartei da melhor comida, dei risadas com pessoas queridas, brinquei com a troca de presentes, observei maravilhada as crianças brincando com os novos presentes.Lindas roupas novas que muitos vestiam, que muitos ganharam. Tudo muito bonito.
Sob a árvore de natal, cheia de luzes,muitos presentes repousam, aguardando os agraciados,e o tão aguardado amigo secreto.
As carnes estavam magníficas, minha tia acertou a mão mais uma vez. Fruta,muita comida e sobremesas ainda ocupam espaço na geladeira.
Mas nesta manhã a culpa, a tristeza: e aqueles que não tiveram presentes, não tiveram ceia, ou sequer têm um teto sobre suas cabeças?
O que comemorar no natal?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

" Cansada "



Estou cansada de ser ingênua.
Saturada de acreditar que as coisas vão mudar.
Cansada de ser passada para trás.

Sei que a vida é uma só, sei que todos nós estamos sujeitos a errar e acertar, mas a luz está se apagando e eu não estou conseguindo respirar.
Está ficando difícil me manter de pé, quando algo tenta me derrubar!

Quero fazer perguntas, mas não quero saber as respostas.
Quero me preencher, mas não quero admitir que há um vazio.
Quero procurar, mas não quero encontrar.
Quero fugir e ao mesmo tempo ficar.

Estou cansada de incertezas.
Saturada de crises existenciais.
Cansada de tentar entender essas fases.

Sei que é crucial passarmos por determinadas situações, para que possamos nos desenvolver, aprender e crescer, mas o frio está congelando e eu não estou conseguindo me mover.
Está ficando difícil continuar, quando eu mesma ato as minhas mãos.

Estou cansada de não saber como agir.
Saturada de estagnação.
Cansada de querer explicação.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O gigante caiu



Não conseguiu mais suportar o peso absurdo de anos de estúpida ditadura, de descasos com sua grandeza ou mesmo de amadores bem intencionados, mas sem atitude ou um mínimo de organização e competência capazes de mantê-lo de pé. Há muito que balançava, oscilava como um equilibrista principiante na corda bamba, sempre por um triz, sempre a beira do abismo, sua queda era um mera questão de tempo. Como diz o ditado , a maior glória não é ficar de pé e sim levantar-se a cada vez que se cai e ele vai reerguer-se, mais forte, mais uno, mais coeso, mais transparente. Renascerá das cinzas como a Fênix, completamente renovado, livre de seus conflitos internos, da sujeira acumulada de anos de obscuridade, do ilícito, do duvidoso, do anti-esportivo, da mesquinhez, da empáfia, das vaidades, do egoísmo. Esse gigante doente tinha que morrer para dar lugar ao novo, ao inédito, a ligação de coração entre time e torcida, para reviver essa relação de amor que andava esquecida, não há amor sem dor e é nesta que ele faz valer sua magnitude. Chega de paliativos, de construir em cima de pilares podres, vamos começar do zero, colocar tijolo sobre tijolo, mas em bases sólidas, base de confiança, de verdade, de amor, vamos fazer um Vasco que a torcida merece e precisa, vamos gerar o verdadeiro gigante da colina baseados em sua linda história de conquistas e de pioneirismo, de quebra de preconceitos, de desbravar caminhos como o navegante que lhe deu o nome, Vasco da Gama. Vamos impulsionar nossa caravela para o topo, por vontade, por fé e não pelos grilhões rumo ao infinito, baseados nessa paixão inexplicável e desinteressada que pulsa em nossos corações. Vamos recolocar o gigante no pedestal que lhe é de direito, mas sem máscaras e mentiras, sem manipulações ilícitas, vamos vencer com transparência, suor e lágrimas. Vamos reconquistar o mundo e semear novos e renovados corações vascaínos.
Eu acredito.
Saudações vascaínas


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uma folha em branco...

Uma folha em branco, pronta para ser escrita, assemelha-se a folha da vida.
Quando nascemos, nossas vidas ainda são como um papel em branco onde nós, ajudados por nossas mentes e destinos, escrevemos nossas histórias;amparados por nossos destinos e guiados por nossas vontades.
Antes do final da folha, podemos parar, respirar e refletir sobre o nosso papel escrito. Seja a história edificante ou problematizante, de repente, é possível escrevermos um final feliz.
Ao final da folha, nem sempre é possível verificar o saldo da vida: se após erros e acertos tudo o que fica é uma quantia positiva ou negativa...
Nem sempre é de grande valor preocupar-se com pequenas coisas. O importante nesta história já preenchida nesta folha que já fora branca, vazia como uma das definições de vento – que é o ar em movimento – é ser feliz!