sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O que comemorar no natal?
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Liberdade é a felicidade
Eu não quero ser escravo da minha opnião
enxergar sobre a mesma razão.
ter certeza é quase sempre uma pobreza
definir é uma limitação.
Eu quero ter o meu direito de mudar de idéia,
e não me prender
a essa velha inteligência cega,
acreditar no que a ciência nega.
Liberdade é a felicidade
que se sente quando se consegue entender,
que nem sempre vai ser o mesmo
para mim e para você.
Eu não tenho medo de me contra-dizer,
não sei se vale mais lêr um livro ou assstir TV.
Mais sei que exemplo eu não quero ser,
não tenho à pretenção
de ensinar ninguém a viver,
Liberdade é a felicidade.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
" Cansada "
Estou cansada de ser ingênua.
Saturada de acreditar que as coisas vão mudar.
Cansada de ser passada para trás.
Sei que a vida é uma só, sei que todos nós estamos sujeitos a errar e acertar, mas a luz está se apagando e eu não estou conseguindo respirar.
Está ficando difícil me manter de pé, quando algo tenta me derrubar!
Quero fazer perguntas, mas não quero saber as respostas.
Quero me preencher, mas não quero admitir que há um vazio.
Quero procurar, mas não quero encontrar.
Quero fugir e ao mesmo tempo ficar.
Estou cansada de incertezas.
Saturada de crises existenciais.
Cansada de tentar entender essas fases.
Sei que é crucial passarmos por determinadas situações, para que possamos nos desenvolver, aprender e crescer, mas o frio está congelando e eu não estou conseguindo me mover.
Está ficando difícil continuar, quando eu mesma ato as minhas mãos.
Estou cansada de não saber como agir.
Saturada de estagnação.
Cansada de querer explicação.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
O gigante caiu

Eu acredito.
Saudações vascaínas
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Uma folha em branco...
Quando nascemos, nossas vidas ainda são como um papel em branco onde nós, ajudados por nossas mentes e destinos, escrevemos nossas histórias;amparados por nossos destinos e guiados por nossas vontades.
Antes do final da folha, podemos parar, respirar e refletir sobre o nosso papel escrito. Seja a história edificante ou problematizante, de repente, é possível escrevermos um final feliz.
Ao final da folha, nem sempre é possível verificar o saldo da vida: se após erros e acertos tudo o que fica é uma quantia positiva ou negativa...
Nem sempre é de grande valor preocupar-se com pequenas coisas. O importante nesta história já preenchida nesta folha que já fora branca, vazia como uma das definições de vento – que é o ar em movimento – é ser feliz!
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
COTAS
Chegou o final do ano, e com ele veio uma antiga guerra, esta de armas embutidas, onde cada um dos soldados tem seu estilo. Uns choram, porque ficam nervosos. Outros, ao ficar nervosos riem.
É meus amigos começo o tão temido Vestibular...
E quando se fala em vestibular e universidade não se pode deixar de falar sobre as famosas e polêmicas COTAS. Quando lerem esta crônica, de certo, dirão que estou falando do que não entendo. Como a minha complacência, confidenciarei que estão e estarão todos corretos. Mas sejamos amistosos: pode alguém, em são juízo, afirmar que é o dono da verdade? Honestamente creio que não...
Por ser este um tema tão polêmico e que da ibope, a mídia não perdeu tempo e estes dias escutei algo que me deixou um tanto abismada digamos assim, foi a leitura de um texto de opinião sobre as cotas para afrodescendentes nas universidades brasileiras. O leitor da página entremeava ao texto comentários indignados e se fazia de santinho de pau oco. Falava a respeito da qualidade da educação brasileira e dos destinos tristes das escolas públicas. Havia um tom indignado na voz do locutor. Referia-se aos alunos das escolas públicas que, segundo ele, só vão para a escola comer, que não sabem ler e nem escrever. Dava para notar, no correr de suas considerações em torno do texto lido, que fazia o velho discurso da burguesia, a mesma charmosa que deu um jeito bem engendrado de demolir a escola pública para construir o mito da escola privada, onde nem o céu é o limite.
Outro ponto tocado no tratamento da questão foi a qualidade do professor, como se houvesse uma fábrica de professores especiais para a escola privada e outra onde são fabricados professores genéricos para as escolas públicas. Professores e outros profissionais se comportam de forma ética e moral a depender de sua formação. Indivíduos que trabalham para a educação, a saúde ou outro setor qualquer e modificam suas atitudes de acordo com a administração de seus empregos, são apenas esquizofrênicos.
É uma lástima que tantos incompetentes se metam a dar palpites e fazer cabeças em torno da educação. É incrível como na propaganda do horário político aparecem candidatos que nada entendem do processo educativo e se arvoram a resolver todos os problemas aí existentes. O mesmo não ocorre com a medicina, com o direito. Médico é médico, advogado é advogado e professor é apenas uma palavra. E quem paga o pato ??????
Radicalizar é construir um caminho para o precipício. Há coisas boas e coisas ruins por toda parte. Há jovens problemáticos e jovens exemplares em qualquer rede de ensino. Não é preciso inteligência para saber disto.
Mas, seriam, por exemplo, alunos do Ensino Médio público os play boys dos postos de gasolina / selects? Seriam alunos pobres da periferia os freqüentadores de badaladas boates regadas a bebidas alcoólicas e mais outros aditivos? Seriam também os que correm em possantes carros nas avenidas durante as madrugadas de embalo sob as grossas vistas dos fingidos guardiões da “lei seca”? Foram alunos de escolas públicas os matadores das inúmeras Aídas Cury? E os alunos que passam noitadas em bares ao redor de faculdades ouvindo som pesado em malas ridículas de carros caríssimos, quem são?
Ainda dói em meu ouvido o enlouquecido argumento daquele profissional da comunicação alertando a sociedade quanto ao perigo das cotas e ao risco de se abrir as portas das universidades de tal forma a que possam invadi-las os brasileiros descendentes dos africanos e os pobres (neste caso não importa a cor) descendentes de qualquer povo. Isto o moço disse veladamente, mas entendi claramente.
Pois fique sabendo, seu defensor dos ricos e bem uniformizados, somos os primeiros donos de tudo que você consegue ver e tocar, inclusive esta emissora pública de radiodifusão que você usa para falar mal do seu patrão: o Povo.
Ah minha opinião sobre as cotas???
Entendo que a política de cotas nas universidades, para o ingresso de alunos negros ou mestiços, é uma espécie de curativo band-aid aplicado sobre uma ferida profunda, que requer um tratamento profilático, e não, paliativo.
Além de ser equivocada, por confundir pobreza com racismo, não resolve o problema da deficiência do ensino público no Brasil.
E, o que é mais grave, contribui para a queda do nível médio de qualificação dos profissionais brasileiros saídos das universidades para o mercado de trabalho, pois, independentemente da cor da pele, permite que alunos menos preparados tomem o lugar de outros com maior bagagem intelectual.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
UTOPIA
E se houvesse o dia em que as nações espalhassem o amor
Que as balas dos canhões fossem pétalas de flor
Que as bombas fosses sonhos adocicados
Que as armas fossem brinquedos
Que o amor superasse o ódio
E se houvesse o dia em que a injustiça não mais existisse
Que a tristeza da terra sumisse
Que o rancor desse lugar ao amor
Que a discórdia se convertesse em união
E se houvesse o dia que todos pudessem se abraçar
E as inimizades como uma mágica cessar
E se houvesse o dia em que todos se tornassem irmãos
Independente de raça, cor, religião
Que o aperto forte de mão selasse a concórdia entre as nações
E se houvesse o dia em que tudo isso existisse...
Neste dia, a terra se tornaria
Um grande céu...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Indagações ?
Que fazer,
Se existe uma certa ‘’covardia’’ perante o novo e, a rebeldia que chora em silencio lá dentro, no secreto do coração, não se levanta para seu grito de independência ?
Como será ...
Se aquilo ou aquele que é buscado, habita noutros horizontes e teme, uma mudança que traz dúvidas e um frio de medo, do novo ?
Quem dirá ...
Se a consciência cobra e nos impõe atitudes diversas em conseqüência de responsabilidades arraigadas de uma vida inteira...
Enfim...
Não será correto ou será egoísmo deixar o ego gritar seu poderio,
mesmo que não nos seja conferido nenhum prazer...?
É certo continuar entre a cruz e a espada, entre o fogo e a água, entre o certo ou o errado ( mas quem poderá dizer o que é errado), entre o bem e o mal...
Como saber se não tentar ???
Nenhuma resposta, jamais terá .,
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
"AMIGOS"
Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
(Vinícius de Moraes)
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Discordando de um pensamento

"Amo a liberdade, por isso deixo livre tudo que amo...
Se voltar... é porque a conquistei...
Se não voltar... é porque nunca a tive"
Assim, muitos talvez não estivesse sentados esperando que um contato seja feito... Talvez se as pessoas fossem mais claras e menos obscuras no que deseja, a infelicidade humana seriam menores... Existem pessoas que adoram guardar na sua instante, coleção de amores conquistados...
Liberte-os!! Ou simplesmente assoprem em suas narinas e encham os pulmões já sem vida de amor sem medo e os livre da angustia de esperar um amor fadado por não ter existido nunca um ponto final!...
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
ATENDENDO À PEDIDOS
Laurinha
Meus parabéns!
Mais um ano em que tive a maravilha de poder estar ao teu lado.
Às vezes penso como é difícil a vida para quem não tem amigos. É algo muito parecido com a ausência do ser.
É o somente estar e nada além disto...
Tua presença em minha vida já é motivo de muito orgulho e a certeza de que estarei iluminada e perfumada pela magia de tua alma encantadora...
Falar em presentes para quem É UM PRESENTE, parece-me ser uma incongruência.
Nenhum presente é maior que este, a TUA EXISTÊNCIA.
Quando espalhas a alegria e a amizade , só me resta agradecer a Deus pelo momento inspirado quando ele me deu a oportunidade de compartilharmos do teu dia a dia...
É sempre bom homenagear quem amamos
E neste dia especial
Eu jamais poderia deixar de dizer o quanto você é especial para mim.
E reiterar os meus votos de um feliz aniversário
Que haja muita paz para você
Que teus dias sejam sempre felizes
Que teus projetos e sonhos sejam realizados
E tuas aspirações concretizadas
Parabéns pelo teu aniversário
Parabéns!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Paz de Espirito
Durante nossas vidas, muitas vezes passamos por situações muito
difíceis, principalmente quando não temos paz de espírito.
Aí tudo se torna insuportável.
A paz é fundamental para nossas vidas em todos os setores, em
qualquer situação, e não há dinheiro no mundo que pague: Você pode
ter conforto e tudo que o dinheiro possa proporcionar, porém se não
existir paz você não tem nada.
Quantas vezes ficamos sabendo de pessoas que deixou todo luxo e
conforto para trás, em troca da paz, da tranquilidade, preferem
recomeçar da estaca zero.
Assim sendo, fica provado e confirmado que sem paz de espírito não
existe felicidade.
sábado, 13 de setembro de 2008
Coincidência??????????????
Falar sobre Deus para a maioria das pessoas, em especial para os jovens, inclusive para mim, não é uma tarefa muito fácil, entre os motivos, talvez esteja a vergonha, o desconhecimento ou a falta de fé. Apesar de reconhecer que deveria ser exatamente o oposto, nunca falei sobre Ele, contudo, hoje preciso dizer algumas palavras.
Alguns dias atrás, quando o jornal chegou , entre as notícias da primeira página estava: "Bebê cai de prédio e é salvo pela frauda..."
Todos teceram comentários a respeito do fato, sobre a falta de responsabilidade dos pais em colocar um sofá embaixo de uma janela, principalmente, quando se mora no terceiro andar. Era consensual que isto era negligência e de que o bebê tivera muita sorte por não ter morrido.
Mais tarde, Nathália me disse: "Engraçado, todos dizem que a fralda salvou a criança, mas ninguém diz que foi Deus quem colocou a mão para que ela não caísse." Na hora, apenas sorri e concordei (é o que faço de melhor: sorrir e concordar, nem uma palavra a mais), geralmente ficaria por isso mesmo, no entanto, desta vez, sinto a necessidade de dizer mais do que o sorriso.
Sabe Nathália, você tem razão.
Temos o costume de lembrar-se de Deus apenas nos momentos em que necessitamos urgentemente de algo e nos esquecemos da sua presença onipresente em cada segundo de nossas vidas. Esquecemos de sua presença em fatos como este do bebê ou naquele caso em que um homem, vítima de uma bala, foi "salvo pela caneta" que estava em seu bolso. Nos acostumamos a valorizar tantos os objetos ao ponto de lhes dar o poder pertencente unicamente a Deus.
Talvez me digam: "Mas se não fosse a fralda, o bebê teria caído; se não fosse a caneta, o homem poderia estar morto..." Sim, vocês têm razão, porém, se a fralda segurou o bebê e a caneta estava lá, justamente no local em que a bala acertaria, foi Deus quem colocou sua mão para não permitir que estas tragédias acontecessem.
Certa vez, uma catequista me falou sobre a presença de Deus em tudo na nossa vida, para exemplificar ela disse (não exatamente com estas palavras): “Grande parte das pessoas tem receio de andar a noite pelas ruas quando estão sós, acontece que em uma noite qualquer, se vêem obrigadas a ir ao seu destino sozinhas. Ao virarem uma esquina, encontram um conhecido ou um amigo seguindo na mesma direção, imediatamente, dizem: “Nossa! Que coincidência te encontrar por aqui.” Porém, não foi apenas uma coincidência. Deus, sabendo do seu medo e do perigo que poderia estar correndo, colocou uma pessoa no seu caminho para lhe fazer companhia.”
Sei que muitos acreditam que todos estes acontecimentos sejam meras coincidências. Sei que não posso convencê-los do contrário, entretanto, parem por um minuto e vejam quantas coisas extraordinárias nos acontecem, quantas vezes pensamos que tudo estava perdido e algo ou alguém surge do nada para nos provar o contrário ou quantas vezes as coisas não nos aconteceram por um triz...
Não é possível que tudo passe de mera coincidência...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Quero esquecer esse dia!
Vou dormir
Não quero me lembra desse dia
Não quero sorrir
Não sinto alegria
Hoje deu tudo errado
Tenho até vontade de chorar
Meus planos foram todos frustrados
Esse dia tem que acabar
Meu coração está pesado
Sinto uma vontade imensa de fugir
O céu sobre minha cabeça está nublado
Pareci que todos se viram contra mim
Quero dormir para esquecer de tudo
Quero esquecer desse dia
Se for possível quero esquecer do mundo
Que tem arruinado minha vida
Quem sabe amanha eu acordo com alegria.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Recorri à nossa constituição antes de iniciar este texto, e não poderia ser diferente, pois se estamos falando de poder judiciário, temos que ter em mente as leis que o norteia e dá base para seu juízo.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 26, de 2000)
Ontem à noite, assisti uma reportagem, na TV, que me deixou perplexa! Creio que muita gente assistiu e pode ter ficado assim também. Uma família de catarinenses, pobre à miséria, com instrução inexistente, com moradia precária, teve seus filhos menores tomados por ordem de um Juiz. As crianças foram encaminhadas para abrigos à menores, sob a argumentação de que a família não tinha condições de cuidar: dar saúde, educação, alimentação digna, moradia condizente, com o que seria necessário para que pudessem cuidar de seus próprios filhos.
Na hora, senti tristeza por aqueles pais, simples e desventurados, que tinham sido humilhados diante de uma cidade inteira, mais ainda que a própria situação humilhante em que viviam, de miséria, e que não escolheram. Comecei a refletir na atitude do juiz: será que ele estava com a razão, por interferir desta forma no seio daquela família? Ou ele poderia ter tomado alguma outra atitude?
Foi daí que resolvi pensar à luz da lei. Lei magna, a que vale de fato! São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição! Pronto! Está aí a resposta que precisava. Parece que o Juiz só pensou nos direitos sociais das crianças, mas me pareceu que a constituição garante os mesmos direitos aos pais. Se eles tivessem merecido, antes, a tutela de um juiz que os defendessem em seus direitos sociais, poderiam ter tido melhor sorte e dado as condições para que seus filhos não viessem a ser privados também.
É notório, que todo mundo parece querer salvar as criancinhas, e estão certas em querer assim, mas passa-se uma borracha no passado e esquece-o? Então o Estado pode assumir as criancinhas agora, mas não cuidou delas antes, porque? Porventura os pais de hoje não foram as crianças de ontem, que não mereceram os tais direitos sociais, garantidos na constituição?
Parece-me, que só pensar nas crianças não seja o mais justo. Se os pais estão na situação que estão, não podemos ignorá-los e jogá-los fora, como bagaços descartáveis. Foram e continuam sendo desamparados e humilhados, como conseqüência de um passado mal tratado e com perspectivas de um futuro pior ainda, agora sem os filhos.
O que me chocou mais, nesse fato, é que essa é apenas uma família, de gente de bem, que teve a infelicidade de ser ignorada pelos poderes, inclusive o judiciário, e permaneceu pobre, sem saúde, sem educação, sem nada...Quantas mais existem no Brasil em condições iguais ou ainda piores?
Mais ainda, se a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados são direitos sociais, então é responsabilidade do Estado! Porque o juiz está cobrando essas condições, aos filhos, dos pais? Posso pensar que ele está aliviando o Estado e jogando responsabilidade em ombros alheios?
Mas, quem sou eu para discordar de um Juiz! Ele deve ter razão...! Mas, ficou esquisito...!
sábado, 23 de agosto de 2008
Aprendi que se aprende errando... Que crescer não significa fazer aniversário... Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem... Que amigos a gente conquista mostrando o que somos... Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim... Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada... Que a natureza é a coisa mais bela na vida...Que amar significa se dar por inteiro... Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos...Que se pode viajar além do infinito...Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde...Que dar um carinho também faz...Que sonhar é preciso...Que se deve ser criança a vida toda...Que DEUS não proíbe nada em nome do AMOR...Que o julgamento alheio não é importante...Que o que realmente importa é a PAZ interior...E finalmente, aprendi que não se pode morrer,PARA SE APRENDER A VIVER
domingo, 17 de agosto de 2008
Sem Inspiração...
- Como escrever se não me vem à inspiração?
Abro, fecho, levanto, sento, suspiro!
E ela não vem.
Medito, penso me esforço.
E ela não vem.
Leio rabisco, pesquiso insisto.
E ela não vem.
Chegou! Agora vai, sento medito rabisco.
-Filhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- Espera! Já vou só um pouquinho...
Ah! E agora? Escapou...
Logo agora que começara a escrever.
É difícil quando se tem que atender a,
A minha mãe que está esbravejando pra que eu arrume o quarto
Meu pai e minha mãe
É um paralelo de conversas e indagações,
O telefone toca, alguém a minha procura
O MSN me chama, algum amigo que quer conversar,
Desculpe está chamando... Já volto.
Aos amigos que me tem cobrado um novo texto, peço desculpas em desapontá-los, mas tão logo eu consiga colocar as idéias em ordem eu volto.
terça-feira, 8 de julho de 2008
QUEM PAGA O PATO??????
Mas uma coisa não posso negar, é uma ótima maneira de entrar no grupo dos inconformados, "emputecidos", stressados por tanta injustiça, conformismo, falta de escrúpulos, de vergonha na cara, de respeito e preparo de muita gente por aí e uma excelente maneira de nos fazer lembrar todos os dias o quanto precisamos está de "olho em pé" e de "orelha aberta"....
Uma das coisas que essa semana já atingiu a cota, é o despreparo da polícia...não falo apenas as das grandes capitais, mas do país como um todo. O caso da Engenheira de Produção que voltando de uma festa ao sair em alta velocidade de um túnel foi "talvez" alvejada pela viatura que fazia ronda na saída do túnel, ao confundí-la com marginais fazendo-a perder a direção e cair ao lado do viaduto, e o pior que talvez os "poliças" pra encubrir a merda que fizeram sumiram com o corpo, já faz quase um mês e ninguém acha.
O caso do policial que matou um comandante da própria corporação...o caso do policial que matou um adolescente na porta de uma boate... e o estupendo caso dos policiais que alvejaram um carro de uma mulher que se vendo no meio de uma perseguição policial encosta seu carro para evitar o perigo, mas que é pega de surpresa por 2 policiais e 15 tiros e temendo por seus dois filhos, joga a bolsa do bebê para mostrar que não eram bandidos e em um ato desesperado que só quem é mãe sabe, abre a porta do quarto e se joga no chão para que parem de atirar, mais mesmo assim não pode salvar a vida do filho que morreu no hospital.
A indignação do pai ao falar com os repórteres é de doer, é o grito de um pai, de um cidadão que se vê vítima de um sistema que não está nem aí para o que ele sente, ou o que o filho dele sentiu, ou o que a mãe sentirá daqui a alguns dias no aniversário do filho que não mais está entre eles...
É triste...é comovente...é de se pôr no lugar...e se perguntar o que fariamos...se fosse com a gente?
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Não podemos reclamar
http://www.youtube.com/watch?v=ryCTIigaloQ - Esse é o link para o vídeo no Youtube.
terça-feira, 17 de junho de 2008
NOVA FASE



domingo, 1 de junho de 2008
EU
Esperança no olhar.
O que me entristece:
A orfandade da juventude.
O que me emociona:
Uma conquista difícil.
O que me incomoda:
Os gritos de espíritos vazios.
O que me faz refletir:
A verdade.
O que me amedronta:
A dúvida.
O que me consola:
Sentir a presença de um Pai celeste.
O que me perturba:
A morte.
A maior dor:
Não possuir o que se ama.
O que me deixa feliz:
Amor gratuito.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
A "quem possa interessar"
Cada um escolhe a maneira como quer viver.
Nada contra aquele que mente pra
conseguir o que quer.
Nada contra aquele que se engana
pra estar feliz com a vida que tem.
Nada contra aquele que finge não ter problemas
e se mete na vida alheia.
Nada contra aquele que faz de conta que não
sofre, que não chora, que não sente falta,
só por conveniência ou por vergonha de assumir
que errou, se enganou...ou se deixou enganar.
Juro! Nada contra ninguém!
Mas eu voltei a viver do "meu jeito".
Não vou mentir...descobri que sou péssima nisso
e acabo falando a verdade.
Não vou nunca me meter na vida alheia...além de não
ter nada com isso...é uma questão de educação.
E jamais vou me enganar pra tentar ser feliz.
Um dia fiz uma escolha...mentir pra todos, (inclusive
pra mim).
Mas descobri, que era mentira demais...traição
demais por tão pouco.
Então tive que fazer minha ultima escolha...falar
a verdade e aguentar as conseqüências.
Falei...aguentei...sobrevivi!
E de uma forma verdadeira...realista.
Não tenho que fingir que nada aconteceu...isso não
vai me tornar superior.
Não preciso mostrar que estou ótima...sei que
alegraria a poucos.
Não me importo que saibam que ainda machuca...que
se divirtam os infelizes maldosos.
Mais nunca mais me deixo atingir, sem revidar.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
QUE SACOO !!!!!!!!!
As outras emissoras perceberam o potencial financeiro e acompanharam a líder de audiência. Querem também faturar em cima e ficam repetindo o dia todo o caso como se realmente houvesse alguma novidade. Porém NÃO EXISTEM NOVIDADES. Eles fingem que tem para render o assunto o máximo possível e faturar em cima do pobre cadaverzinho.
Se Isabella fosse uma negrinha da favela, uma pobre coitadinha da classe D, o assunto nem ao menos teria sido noticiado na tv. Ou teria sido mencionado "Au passant" se sobrasse 1 minuto vago em algum noticiário. Mais ela, Isabella, era neta de advogado. Era filha de uma classe média. Era enteada de uma moça da classe média. Por isso o potencial dela é bom pra render muito assunto e conseguir boa audiência. Afinal de contas o Brasil é quase todo habitado por gente da classe média. Por isso as tvs estão fingindo de comum acordo,que esse é um caso misterioso. Um caso que exige um Hercules Poirot da Agatha Cristie para desvendá-lo. Tudo em nome do faturamento, Desavergonhadamente. Ou Isabella Nardoni a única criança assassinada em nosso país nos últimos trinta dias?
Daqui a pouco descobrirão que o porteiro do prédio, na falta do mordomo, foi o culpado. Ele teria visto, pelo circuito interno, que Alexandre Nardoni deixou a filha sozinha, foi até a garagem buscar o restante de sua enorme família, calculou que daria tempo de se divertir, arrombou a porta do apartamento, matou a menina por sufocamento, jogou-a da janela do sexto andar e voltou correndo para a portaria com cara de inocente.
Como qualquer pessoa que tenha sensibilidade e que saiba dar o devido valor à vida humana, senti imensamente o assassinato da infeliz garotinha, da indefesa menina, mas, sinceramente, acho que as tvs ainda não se tocaram que já ultrapassaram todos os limites da paciência humana. Pela manhã, à tarde, à noite, o assunto é Isabella. E o terceiro mandato de Lula? Será que enquanto isso ele não está sendo engendrado lá no covil dos..., digo, lá no Senado?
Tal tática era usada pelos Césares há muitos séculos atrás.
terça-feira, 22 de abril de 2008
E aí, como foi o feriado?
Possível diálogo fútil 1:
- Oi, Roberto!
- Oi, Carla.
- Ai, nem te conto, meu feriadão foi muito bom! Tenho várias novidades! Sabe o teu amigo... Aquele...
- O Beto?
- Isso, o Betinho...
- Aí, achei ele um gato, sabe. Encontrei com ele sábado lá no clube...
- E daí?
- E daí que ele pediu meu telefone, e marcamos de sair no próximo final de semana!
- Que interessante...
- O que é interessante?
- Essa tua felicidade por causa do Beto.
- Vocês brigaram?
- Claro que não, ele é meu melhor amigo.
- Você ta estranho, como foi teu feriadão?
- Não lhe interessa.
- Ui! Grosso! Deita e acorda de novo, bicho do mato!
Nesta situação, Roberto ficou de antipático, só porque ele não quis comentar sobre seu feriadão. Mas onde está escrito que ele deve contar sobre seus acontecimentos de final de semana? O “não lhe interessa” é um direito que possui. Não poderia ser chamado de grosso ou “bicho do mato”, no entanto, isso ocorre corriqueiramente.
Por outro lado, há aqueles que são mais pacientes e acabam respondendo de forma resumida.
Possível diálogo fútil 2:
- Bom dia, Renata!
- Olá, Afonso!
- Tudo bem?
- Tudo. E com você?
- Tudo ótimo, meu feriado bombou!
- Ah, que bom...
- E o teu como foi?
(uma breve pausa)
- Ah... Sem grandes emoções... Foi normal.
(teu colega pode ser daqueles chatos que insistem, neste caso, o diálogo vai mais além).
- E esse normal é bom?
- Ai, normal é normal. Nem bom nem ruim.
- Ah, mas não tem nenhuma novidade mesmo?
(Agora a paciência está chegando ao fim)
- Não.
- Você não parece ser uma mulher de poucas novidades, tenho certeza que andou beijando neste findi. (O cara é realmente chato e quer dar uma de ‘amiga’, ou galanteador).
(o fim da paciência)
- Ai, Afonso! Não começa! Se eu tivesse alguma novidade eu te contaria, ok?
- Tudo bem.
Aqui, Renata possivelmente passará a imagem da mulher na TPM, ou a mulher sem sexo. Quando, na verdade, ela pode fazer sexo três vezes por semana e ter saído da TPM há 72 horas. Todavia, ela tem a livre escolha de não expor nada sobre seu feriadão. Por que isso é tão difícil de entender?
O terceiro e último possível diálogo, seria aquele em que ambos acabam conversando sobre o que fizeram no feriadão. Na prática, sabemos que isso não é uma verdade completa, embora seja comum ocorrer. Não se sabe ao certo se os dois possíveis interlocutores estão com vontade de contar suas novidades, eles podem as compartilhar por inúmeras hipóteses: precisam de um conselho; querem desabafar com o primeiro ser que encontrarem; desejam demonstrar uma falsa simpatia ao perguntar algo que não necessita ser perguntado, ou responder algo que não custa rebater ao infeliz que perguntou.
Por mais que este assunto lhe soe estranho ou fora de questão, ele é real. Hoje, ao chegar a sua escola, a sua faculdade ou ao seu emprego, com certeza lhe perguntaram sobre o feriadão.
As pessoas têm que entender que há dias em que você não quer falar sobre seus acontecimentos. Porém, há também os dias em que você não quer parar de recitá-los verbalmente. O que deve ser exercitado é o bom senso, o olho crítico e observador. Antes de perguntar alguma coisa a alguém, preste atenção na situação, no lugar e no momento, só depois pergunte. Você não pode adivinhar que tal fulano não quer falar, mas pode tentar entender o porquê do fulano estar quieto. E para isso, não necessitamos indagar. Devemos apenas ser mais cautelosos, não só com os outros, mas com nós mesmos.
O mais perpetuante ou hipócrita disso tudo, é que eu sou uma das pessoas que pergunto sobre as novidades do feriadão. Mais não pertenço àquele grupo que contam suas novidades aos curiosos que perguntam.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Ao meu anjo da guarda
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Tentando ser Eu
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Em Processo de Aprendizado
Existem verdades e verdades... mas será que existe uma verdade absoluta? Vai saber...Na minha opinião, verdade, é aquela que funciona para você em determinada situação ou circunstância. O que hoje nos parece ser certo do ponto de vista moral, pode não o ser, se visto por uma outra ótica. Como saber a diferença então? Bem... não sei responder. Acertar é o objetivo, mas errar, também faz parte do processo de aprendizado. Quem esquece os seus erros, está fadado a repeti-los. Errar é preciso. Errar é necessário. Sem o erro, não há crescimento ou experiência acumulada. Escolher entre o certo e o errado, é um ato de Fé, uma questão moral e de difícil interpretação. E as conseqüências dessa decisão (sejam boas ou más), lhe acompanharão por muito tempo. Portanto, procure tomar as suas decisões ciente de como ela irá afetar a sua vida e as vidas daqueles que estão ao seu redor. Dê os seus passos sem ter medo de cair... cair, é só mais um passo da caminhada... essa longa caminhada feita de decisões que podem mudar tudo no espaço de um nano segundo. Quando se percebe que errar não é só falhar, mas também tentar, perde-se o medo de prosseguir. A criação não nos fez perfeitos... por isso, temos a chance de evoluir... de aprender com os nossos erros. Um velho ditado popular diz que “A voz do povo, é a voz de Deus”. O que me faz lembrar de outro ditado igualmente popular: “Errar, é humano”.
É...
A humanidade devia se ouvir mais as vezes.